domingo, 13 de julho de 2014

Guia do Mochileiro das Galáxias - volume 1, de Douglas Adams

Arthur Dent é um homem comum, não há nele absolutamente nada de especial ou de valor atípico. 30 anos, alto, moreno, "quase nunca em paz consigo". Sua história não mereceria nenhuma nota a mais não fosse ele amigo de Ford Prefect, um alienígena preso há 15 anos na terra, que revela sua identidade a Dent poucos minutos antes da Terra ser destruída por Vogons, uma raça de extraterrestres das mais perigosas e insensíveis do universo.

Ao pegar uma carona na nave que acabara de destruir a Terra, Ford arrasta Dent consigo, tornando-o o único ser humano a conseguir escapar do extermínio que acabara de acontecer. No entanto, eles são expulsos da nave pelos Vogons e jogados no vácuo, onde morreriam em no máximo 30 segundos não fosse um dos eventos mais improváveis, senão impossíveis, ter acontecido: a Nave Coração de Ouro, roubada por Zaphod Beebrox, presidente do Governo Imperial Galáctico, cuja pompa da expressão na prática só serve para desviar a atenção dos que realmente têm poder, acolhê-los no vigésimo nono segundo.

O destino da nave é Margrathea, um antigo planeta cujo mito sobre si é a de que sediara, no passado, uma indústria de construção de planetas de luxo. O clímax da primeira parte da "trilogia de cinco" se desenvolve neste planeta, quando descobrimos que a Terra foi encomendada por ratos e que ela era nada menos que um programa construído por sugestão de um computador super inteligente com o propósito de encontrar as respostas fundamentais da vida, já que a resposta do computador, "43", não era inteligível.

O livro é uma provocação inteligente e repleta de sarcasmos aos seres humanos, que não conseguem ficar calados por medo de, não usando os lábios constantemente, esses grudarem e nunca mais abrirem (fonte: a definição de humanos n'O Guia do Mochileiro das Galáxias). Somos na ficção menos inteligentes até que os golfinhos. Embora acreditemos que nossa capacidade de construir prédios, computadores nos passem uma percepção de inteligência superior, enquanto golfinhos só sabem nadar e se divertir, esses também se acham mais inteligentes pelos mesmos motivos dos humanos.

Os ratos tentam capturar Dent, que pode ajudar na pesquisa que estava se desenvolvendo na Terra e que estava a apenas pouco tempo do seu final. Seu cérebro pode dar continuidade à pesquisa. Ele, Zaphod, Trillian (a outra humana a escapar da Terra, mas bem antes de Dent), Marvin (um robô a serviço de Zaphod) e Ford Prefect fogem e darão continuidade à viagem pelo universo.

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